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" Na Arquitetura busco idealizar e otimizar as edificações objetivando o funcionalismo e a criatividade afim de organizar a vida do homem no espaço. Em contato com a pura arquitetura passei a amar declaradamente a geometria das formas, pelo qual a identificação foi imediata e desde então dos traços eu traduzo volumes, e dos volumes composições de arte  "

 

 

Formada pela PUC - PR em 1998 a arquiteta Patrícia Azoni fez parte por 09 anos da equipe de Arquitetos de um grande escritório de Arquitetura em Curitiba, iniciando na empresa como estagiária sendo algum tempo depois nomeada Gerente de Projetos, onde participou ativamente do desenvolvimento de projetos arquitetônicos em diferentes áreas de atuação: planos diretores , residenciais, hospitalares, academias de esportes, lojas de varejo, edifícios corporativos e hotéis. 

 

Ao migrar em 2007 para Autoria Solo de Projetos de Arquitetura, Patrícia resgatou uma técnica de composição de formas geométricas da disciplina de Plástica da universidade e passou a contemplar as Artes Visuais como um segmento de forte impacto em suas criações.

 

Esta prática acadêmica transformou-se em ponto de partida para uma trajetória de sucesso no mundo das artes. Por meio de composições volumétricas únicas em madeira, ela acumula prêmios em salões de arte no Brasil e no exterior.

Sentindo necessidade de realizar a fusão destes conceitos e conhecimentos técnicos Patrícia criou o escritório Patrícia Azoni Arquitetura + Arte & Design.

Hoje toda a produção do escritório une conhecimentos que agregam valores em suas soluções de arquitetura, arte e design.  

 

Patrícia Azoni Arquiteta

Depoimento:-

 

No -, +, Mies > By Alexandros Papadopoulos Evremidis*

 

Não resisto dizer que atribuo um sentido muito específico à artetetura - neologismo que criei por considerá-lo feliz conjunção, um zigoto, e metáfora do conteúdo e do continente, do mistério e do seu invólucro, do útero enfim que nos acolhe e envolve e acalenta e acalanta.

 

Mister, portanto, que seja confortável e aconchegante, apaziguante, sem contudo deixar de ser pragmático e funcional.

 

Artetetura sinônima com Grande Arte em Grande Escala (mesmo quando mínima: um simples, mas dramático ponto - circunferência de raio mínimo), externa e internamente, no todo e no detalhe (onde mora o daimon), tendo por destinação precípua o nos tornar (+) felizes, avaliando e valorando, ora a luz e ora a sombra, o vento e a água, o vale e a montanha, o sol e a chuva, os meridianos fluxos da sinérgica energia.

 

Me abandono prazerosamente nesse devaneio para na verdade dizer das artes da "arteteta" Azoni que cumpre com airada e límpida plenitude os fundamentais requisitos supra mencionados.

 

Coerente, no pouco da simplicidade nos diz muito de tudo - do eixo que nos mantêm eretos e moventes - vivos! E com que delicadeza, que serenidade! Não nos invade, não atordoa, não bombardeia - apenas permeia e irriga.

 

Sim, é despir,  desbastar,  aparar todo contingente,  eliminar as ideias obscuras e confusas,  conceder o primado às ideias claras e distintas  - fazer nascer o absolutamente necessário.  Necessário, por saudável e belo,  estar na indispensável inteligente companhia de Gropius,  Mies, Mondrian,  Le Corbusier e, por que não?  No tangente aos conceitos emitidos por Azoni, também de Gustave Flaubert e de sua incessante busca pelo  "mot juste".  Aesthesis pura.

 

Rio de Janeiro 2008.

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